Na manhã desta quarta-feira (26), na Praça da Bandeira, no coração de Limoeiro, Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e Agentes de Combate às Endemias (ACE) do município realizaram uma panfletagem sobre a Doença de Chagas. Promovida através de uma parceria entre a Prefeitura de Limoeiro, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, o Governo de Pernambuco, por meio da II Gerência Regional de Saúde (II GERES), e a ONG Casa das Chagas, a ação teve o objetivo de conscientizar a população acerca da prevenção, do tratamento e do combate à doença.
O Dia Mundial da Doença de Chagas, incluído no Calendário Mundial da Saúde em 2019, é vivenciado anualmente no dia 14 de abril. No Brasil, os medicamentos para o tratamento são distribuídos de forma gratuita pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Entretanto, nunca é exagero ligar o alerta. De acordo com dados do Ministério da Saúde, a Doença de Chagas, na última década, causou uma média de 4 mil mortes por ano em território brasileiro. Além disso, a doença é endêmica em 21 países do continente americano.
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Propagada pelas fezes do inseto triatomíneo, popularmente conhecido como “barbeiro”, a Doença de Chagas se manifesta através do protozoário Trypanosoma cruzi. Os sintomas variam entre febre, mal estar, falta de apetite, inchaço próximo às pálpebras e distúrbios cardíacos.
“Os barbeiros podem ser encontrados em locais como frestas de casas de taipa, baús, galinheiros, chiqueiros, currais e ninhos de pássaros”, explica o coordenador da Vigilância Ambiental de Limoeiro, Eraldo José.
De acordo com o Ministério da Saúde, as principais formas de prevenção contra a Doença de Chagas são: usar telas em portas e janelas; evitar acúmulo de entulhos nos arredores e no interior da casa; tampar rachaduras e frestas; rebocar as paredes da casa e/ou pintá-las com cal; limpar periodicamente a casa e seus arredores; construir depósitos, galinheiros e chiqueiros afastados da casa e mantê-los limpos.
Outras orientações
Também existem orientações para a captura do “barbeiro”. No ato, as mãos devem estar protegidas com um saco plástico. Posteriormente, é necessário depositar o inseto no mesmo saco plástico e virá-lo para o outro lado.
Na sequência, em um papel, devem ser escritos o local onde o triatomíneo foi encontrado, o número da casa e o nome do morador ou da moradora da residência. Esse papel deve ser amarrado à sacola, e o material deve ser entregue à Secretaria de Saúde do Município ou à Gerência Regional de Saúde do Estado.