Sempre buscando promover qualidade de vida à população e um pronto atendimento eficaz aos munícipes, a Prefeitura de Limoeiro, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, realizou, na manhã desta quarta-feira (28), uma oficina de atualização sobre manejo clínico de Sífilis. Reunindo coordenadores, enfermeiros e médicos da atenção básica, o encontro aconteceu no Instituto Padre Luis Cechin (IPLC), localizado no Bairro José Fernandes Salsa.
A diretora executiva de Atenção à Saúde de Limoeiro, Emmanuela Kethully ressalta que o município tem determinado que todos os agravos e doenças sejam identificados nas Unidades Básicas de Saúde. “Nós queremos que todos os agravos e doenças sejam identificados perto de onde as pessoas moram. A sífilis é uma doença muito sensível à atenção primária. Conseguimos detectar a partir do teste rápido nos postos de saúde, e a doença tem cura. O objetivo desse momento é atualizar os nossos profissionais sobre o protocolo clínico e terapêutico, para ofertarmos uma saúde de excelência para nossos munícipes”, afirmou a profissional.
Os Agentes Comunitários de Saúde são fundamentais para o trabalho de conscientização e para a realização dos testes rápidos de sífilis, como explica Emmanuela. “O agente comunitário de saúde é peça fundamental nas unidades básicas, porque eles são o primeiro contato dos nossos usuários no território. Eles são a porta de entrada no Sistema Único de Saúde. A partir da conversa, sensibilização e do trabalho educativo, eles conseguem captar todos os usuários”, pontuou.
Em 2023, a pasta conseguiu atingir a meta estipulada de notificar, no máximo, um caso de sífilis congênita. É quando o bebê nasce com o diagnóstico de sífilis porque a mãe não foi tratada durante o pré-natal. A coordenadora de Vigilância em Saúde, Rinaldja Cabral, mostra o resultado dessa meta. “Em Limoeiro, nosso objetivo é zerar a sífilis congênita. No ano passado, durante todos os 12 meses, só tivemos um caso da doença. Isso é histórico na região. É um dado difícil de conseguir”, ressaltou a coordenadora.
Rinaldja reforça que o preservativo é o melhor método de combate à sífilis. “A população precisa utilizar o preservativo. O uso dele é essencial para que os casos de sífilis e infecções sexualmente transmissíveis não aconteçam. É melhor prevenir do que tratar”, destacou.
Participante da oficina, o médico da Unidade Básica de Saúde da Rua da Alegria, Thiago Felipe falou da importância de momentos como essa capacitação oferecida pelo Governo Municipal. “Essa oficina é um modelo válido e implantado pela gestão de muita importância para a educação continuada dos médicos e enfermeiros. Estamos conseguindo conscientizar as mulheres e seus companheiros a procurar a unidade para fazer essa prevenção e tratamento da doença”, ressaltou o médico.
A Secretaria de Saúde informa que fará quatro oficinas sobre essa temática durante o ano de 2024, visando atualizar os profissionais sobre a sífilis através de dados, estatísticas e tratamentos. E também contemplará os Agentes Comunitários de Saúde com o tema e outros oficinas sobre demais agravos.