Sempre antenada às iniciativas do Governo Federal, a Prefeitura de Limoeiro deu mais um importante passo para trazer de volta ao município o Programa Nacional de Habitação Rural (PNHR), retomado pela União este ano. Na manhã desta quinta-feira (31), no auditório do Instituto Padre Luís Cecchin (IPLC), o prefeito Orlando Jorge e as secretárias municipais Flávia Melo (Desenvolvimento Social e Cidadania) e Paloma Sonally (Saúde) realizaram a entrega das documentações das famílias que serão atendidas pelo programa e tiraram dúvidas sobre a ação.
Dentro dessa demanda, o governo municipal vem trabalhando em parceria com o Instituto de Educação, Saúde, Trabalho e Meio Ambiente (INEST). Direcionada a famílias do campo que vivem em situação de vulnerabilidade social, o PNHR substitui casas de taipa por casas de alvenaria.
O prefeito Orlando Jorge destacou que se trata de uma importante medida não apenas para as áreas de Assistência Social e de Habitação, mas também para o âmbito da Saúde Pública. “Além de oferecermos condições mais dignas de vida aos cidadãos da Zona Rural, estaremos prevenindo os moradores contra males como a Doença de Chagas, visto que as casas de taipa contribuem para a proliferação do barbeiro, transmissor da doença”, explicou o gestor, que era secretário de Saúde de Limoeiro em 2016, época na qual o PNHR fora executado no município.
Mais detalhes sobre o PNHR
O Governo Federal investe R$ 70 mil para cada residência construída via PNHR. As casas do Programa Nacional de Habitação Rural têm 40 m², dois quartos, sala, cozinha, área de serviço, chuveiro elétrico, entrada para máquina de lavar roupa e acessibilidade para pessoas com deficiência.
O morador contemplado pelo programa desembolsa apenas 1% do valor da casa, ou seja, R$ 700, para a Caixa Econômica Federal. Caso esteja cadastrado em algum programa social do governo, nenhum valor será desembolsado. Para ter direito ao programa, é necessário atender a uma série de requisitos. Clique aqui e saiba mais.
Vale destacar que a mobilização para catalogar os moradores de casas de taipa esteve sob a responsabilidade dos Agentes Comunitários de Saúde (ACS) das áreas rurais. A força-tarefa da categoria ressaltou a seriedade e a credibilidade do PNHR.