A capacitação e a formação profissional dos servidores municipais integram as diretrizes da Prefeitura de Limoeiro, objetivando assegurar qualidade no atendimento ao público. Dessa forma, de 25 a 28 de julho, a Secretaria de Saúde promoveu, na Faculdade de Ciências Aplicadas de Limoeiro (FACAL), encontros com enfermeiros e técnicos de enfermagem que atuam nas Unidades Básicas de Saúde (UBS), de modo a debater e ampliar ações relacionadas à cobertura vacinal da população. Nesta quinta-feira (28), o prefeito Orlando Jorge, que foi secretário de Saúde de Limoeiro de 2009 a 2016, participou do encerramento.
Sob a instrução da coordenadora do Programa Nacional de Imunizações (PNI) em Limoeiro, enfermeira Paula Karine, os profissionais observaram, inicialmente, os números atualizados das campanhas de vacinação – os quais estão abaixo da média estabelecida pelo Ministério da Saúde. De acordo com Karine, os municípios que integram a área de abrangência da II Gerência Regional de Saúde (GERES) vivenciam o mesmo cenário, o que acabou agravado pela pandemia do novo coronavírus.
“Diante da pandemia, muitas vacinas de rotina foram ficando para trás, e a preocupação maior foi controlar a pandemia vigente. Isso reflete as baixas coberturas vacinais, dando margem a doenças erradicadas no passado virem à tona no presente. Neste momento, a gente discutiu estratégias para tentar solucionar certas questões que vêm prejudicando a melhoria da cobertura vacinal”, explicou Paula.
Exposição de problemas e criação de estratégias pautaram a primeira etapa do encontro. Busca ativa e monitoramento dos cartões de vacina das crianças estiveram entre as propostas apresentadas pelo grupo de trabalho. Mas a coordenadora do PNI lembra que o alerta serve para todas as faixas etárias. “Não se faz a importância apenas das crianças estarem cobertas, mas também adolescentes, adultos, gestantes e idosos, que têm o direito e o dever de se manter protegidos contra as doenças imunopreveníveis”, pontuou.
Num segundo momento, os profissionais foram orientados sobre o cronograma do PNI, desde a rede de frios (como lidar com o armazenamento e transporte correto das vacinas) à administração das doses para evitar desperdícios. “Foi um momento de grande valia, ficando acordado que, a partir de agora, vamos suar a camisa, correr atrás do prejuízo que a pandemia causou e ir em busca, principalmente, dos nossos pequenos, menores de dois anos, que têm uma vasta quantidade de vacinas ofertadas pelo SUS gratuitamente”, finalizou Paula.